30 maio 2007
28 maio 2007
Meu amigo Wagner, que é infinitamente mais paciente e talentoso do que eu, fez estas duas fotos de um morcego polinizador. Esta espécie se alimenta de frutas e toma água nas plantas, como um beija-flor. Clique para ampliar e repare nos detalhes: é um serzinho delicado que não tem nada de horripilante e muito menos de "rato que voa", como muitos querem crer. E repare na linguinha de fora: até parece um cachorro quando acaba de tomar água.
Informação importante: nunca coloque açúcar na água dos bebedouros: além de atrair formigas, vespas, moscas e abelhas, é muito ruim para a saúde dos pássaros e dos morceguinhos, também.
Informação importante: nunca coloque açúcar na água dos bebedouros: além de atrair formigas, vespas, moscas e abelhas, é muito ruim para a saúde dos pássaros e dos morceguinhos, também.
27 maio 2007
25 maio 2007
Aliás, São Paulo é linda...
... vista lá de cima. Mas experimenta descer às 19h, experimenta! Rararará! As luzes vermelhas da esquerda estão na Funchal e as brancas, da direita, na Nações Unidas e Marginal, sentido Pinheiros. Se você ampliar a foto, vai ver no canto superior direito as lanternas da pista sentido Santo Amaro. Desnecessário dizer quanto tempo eu demorei pra chegar em casa.
09 maio 2007
Experiências enriquecedoras II – no ônibus outra vez
Antes de ontem sentou-se ao meu lado um rapazinho lindo de uns 15 ou 16 anos, que talvez eu nem tivesse notado se não sentisse claramente que ele estava lendo o meu livro, junto comigo.
Pensei em dar um jeito de mostrar-lhe a capa, mas o danado do Gore Vidal é tão envolvente que me distraí e, quando dei por mim, havia um adulto acomodado no seu lugar e ele já estava perto da porta, pronto para descer. Lamentei a distração e voltei ao parágrafo interrompido, mas mal tive tempo de ler duas letras quando vi um dedo se aproximando da minha mão. Na outra ponta do braço, o rapazinho todo sem jeito me perguntava o nome do livro.
“Criação”, respondi enquanto exibia a capa: “leia, que você vai gostar”. E a porta se abriu, o menino desceu e eu ganhei o dia. Afinal, testemunhar um jovem de 15 ou 16 anos se interessando por quase 800 páginas de história antiga só pode ser sinal de que existe um túnel, em algum lugar.
Pensei em dar um jeito de mostrar-lhe a capa, mas o danado do Gore Vidal é tão envolvente que me distraí e, quando dei por mim, havia um adulto acomodado no seu lugar e ele já estava perto da porta, pronto para descer. Lamentei a distração e voltei ao parágrafo interrompido, mas mal tive tempo de ler duas letras quando vi um dedo se aproximando da minha mão. Na outra ponta do braço, o rapazinho todo sem jeito me perguntava o nome do livro.
“Criação”, respondi enquanto exibia a capa: “leia, que você vai gostar”. E a porta se abriu, o menino desceu e eu ganhei o dia. Afinal, testemunhar um jovem de 15 ou 16 anos se interessando por quase 800 páginas de história antiga só pode ser sinal de que existe um túnel, em algum lugar.
07 maio 2007
Duzentos gramas de agilidade, por favor.
Quem almoça fora de casa a semana inteira, sabe: uma excelente escolha é o restaurante a quilo. Mais prático, opções para todas as dietas, mais rápido e, na maior parte do casos, mais barato também. O único problema é a indecisão de quem está se servindo na sua frente.
Você já reparou nessa dúzia e meia de pessoas e nas sofisticadas técnicas que elas conseguiram desenvolver para impedir que a fila vá em frente e garantir que você consiga se atrasar?
Existem os que escolhem as folhas de alface (por mais fresquinhas que todas estejam), aqueles que levantam todos os bifes da bandeja para olhar do outro lado (jamais consegui descobrir a razão), aqueles que simplesmente estacionam, com o olhar perdido na comida, aqueles que têm dúvidas sobre a quantidade de arroz, aqueles que páram de se servir para bater papo, aqueles que levam horas para colocar um fio de azeite sobre a salada, aqueles que simplesmente não conseguem se decidir e aqueles que entram na fila bem na hora do rush com duas ou três embalagens de alumínio e ficam imaginando o que devem colocar dentro delas.
E o mais interessante é que, olhados de longe, todos parecem normais.
Você já reparou nessa dúzia e meia de pessoas e nas sofisticadas técnicas que elas conseguiram desenvolver para impedir que a fila vá em frente e garantir que você consiga se atrasar?
Existem os que escolhem as folhas de alface (por mais fresquinhas que todas estejam), aqueles que levantam todos os bifes da bandeja para olhar do outro lado (jamais consegui descobrir a razão), aqueles que simplesmente estacionam, com o olhar perdido na comida, aqueles que têm dúvidas sobre a quantidade de arroz, aqueles que páram de se servir para bater papo, aqueles que levam horas para colocar um fio de azeite sobre a salada, aqueles que simplesmente não conseguem se decidir e aqueles que entram na fila bem na hora do rush com duas ou três embalagens de alumínio e ficam imaginando o que devem colocar dentro delas.
E o mais interessante é que, olhados de longe, todos parecem normais.
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