29 junho 2007

"A Pereira também é história" parte 1 - bisavós

D. ANTONIA CAMARGO E SEUS DOIS MARIDOS

José Pereira é um dos bisavôs paternos desta Pereira que vos fala. Nem imagino como conheceu e se casou com Antonia, mas sei que a história dela é pra lá de interessante.
Filha de um produtor de café em Botucatu, viveu na fazenda até a libertação dos escravos, ocasião em que estava com 13 anos de idade. Distante da política, das notícias e novidades, seu pai só ficou sabendo da Lei Áurea algum tempo depois de ter comprado um grande lote de escravos do próprio irmão, que morava perto de São Paulo e era muito mais bem informado. Como havia feito o pagamento com suas últimas reservas, já que a safra do ano ainda estava no pé, ficou sem o dinheiro e sem mão-de-obra para a colheita. Assim, rumou com a esposa e as duas filhas para São Roque, onde tinha alguns parentes.
O que aconteceu entre São Roque e São Paulo é, para mim, um mistério (quem mandou não perguntar enquanto podia?). O fato é que a história continua no bairro da Lapa, em São Paulo, com Antonia já casada com José Pereira, que era a mais alta autoridade policial do bairro. Na época a Lapa abrigava muitos ingleses, por conta das oficinas da São Paulo Railways. E, como policial, vira e mexe José era obrigado a deter certo playboyzinho arteiro, filho de um dos engenheiros da Estrada, cujo principal divertimento era apedrejar a iluminação pública.
Como naquele tempo quem fornecia a comida dos presos era a própria família - e a família do adolescente em questão preferia deixá-lo com fome - cada vez que ele era levado à delegacia, José - ao chegar em casa para as refeições - já ia pedindo à Antonia que preparasse uma boa marmita porque o inglesinho estava preso de novo.
José Pereira morreu muito cedo, deixando D. Antonia ainda jovem, com 4 filhos pequenos. Mas, embora tenha saído de cena bem antes da hora, até hoje é o grande responsável por muita coisa importante para este mundo. Se não fosse o Zé Pereira, por exemplo, de quem seria este blablablas?

Naquele tempo não havia INPS, INSS e nem seguro de vida, de modo que quando Zé Pereira se foi a fonte de renda cessou. Antonia, que morava numa casa boa e espaçosa, levou os quatro filhos para ocupar consigo seu próprio quarto e transformou o resto da residência numa pensão. Além de receber os eventuais hóspedes que aparecessem pelo bairro, preparava marmitas que o seu filho mais velho entregava antes e depois de ir à escola.
Enquanto isso, o filho do engenheiro foi convocado para uma guerra inglesa na África. Conseguiu voltar depois de ter comido o pão que o diabo amassou e, tão logo arrumou um emprego na Estrada, foi convocado para outra. Só que dessa vez ele se recusou a ir e, como o pai e o Reino Unido em peso o acusaram de covardia, decidiu cortar relações com todos eles e começou saindo de casa.
Onde o inglesinho foi morar? Na pensão da D. Antonia, é claro.
Embora ele fosse anos mais jovem, os dois se apaixonaram. Decidiram acabar com a pensão e passaram a viver em pecado. Não tiveram seus próprios filhos porque Henry, ou vô Henrique, pra nós, ficou estéril durante a tal guerra. Mas foi o homem que manteve, educou e acabou de criar o avô da Pereira e seus três irmãos. Por isso foi reconhecido como pai, avô e bisavô por todas as gerações de Pereiras que vieram depois.
Embora a Vó Antonia fosse viúva e o Vô Henrique fosse solteiro, só vieram a se casar quando a Pereira já estava com seus 13 ou 14 anos - e apenas para que ela tivesse direito a pensão, caso ele viesse a faltar.
Não sei quando esta foto foi feita, mas acredito que a Pereira ainda demoraria muito pra dar as caras neste mundo (se Antonia estivesse com 70, aqui, o clique teria sido de 1945).
Uma grande mulher que eu conheci muito bem, e que morreu aos 102 anos sem mudar grande coisa desta foto até lá. E parecida com a Hebe o bastante para que eu desconfie que esse sobrenome Carmargo tenha partido do mesmo lugar.


ELISEU E SUAS DUAS ESPOSAS

Eliseu é o outro bisavô paterno da Pereira. Enviuvou quando seus filhos já eram mocinhos e, poucos meses depois, quando sua filha foi pedida em casamento pelo primogênito da tal senhora pecadora, ameaçou deserdá-la caso ela insistisse em aceitar. E assim o fez. Não com o apoio da Lei, naturalmente, mas por intermédio de esquecimentos, assinaturas falsificadas e outros recursos que chegaram a lhe render um mandado de prisão. Mas, para sua sorte, a filha não queria ver o pai atrás das grades e, na hora H, aceitou um acordo que naturalmente jamais foi cumprido. E assim Eliseu viveu feliz ao lado da nova esposa - com quem, aliás, as más línguas garantem que ele já namorava antes mesmo de enviuvar - até ser atropelado por um caminhão, no mesmo ano em que a Pereira veio ao mundo. Mas não sem antes meter o seu nariz - sem ser chamado, é claro – no rosto de um ramo inteiro de Pereiras. Incluindo esta que vos fala.


ENQUANTO ISSO, NA HUNGRIA…

… numa tarde ensolarada de Pécs, no final do Século XIX, uma jovem chamada Suzana terminava de bordar o seu enxoval quando o seu noivo chegou para uma visita. Como ele estava com uma grande espinha no rosto e o casamento seria em poucos dias, Suzana resolveu adiantar a cicatrização furando-a com sua agulha. Mal sabia ela o que estava por vir, porque o rapaz acabou morrendo de tétano.
Arrasada, Suzana decidiu que jamais se casaria: foi para Budapest, diplomou-se como parteira e voltou para a sua cidade, disposta a passar o resto da vida ajudando mães e bebês. Mas tal decisão só durou até o dia em que ela estava na varanda quando um cavaleiro a galope saltou a porteira da sua casa, tão aflito que estava em busca de socorro para a irmã que entrara em trabalho de parto.
Nem é preciso dizer que ela e o cavaleiro se apaixonaram, se casaram, tiveram sete filhas e um menino para arrematar. Quando o menino ainda era bem pequeno, não sei como José - aquele intrépido cavaleiro de anos passados - conseguiu ser atropelado pelo único automóvel que havia na cidade. Mas o fato é que conseguiu e morreu por causa disso.
Os tempos, que já não estavam nada fáceis, só foram ficando cada vez mais complicados: além da queda da monarquia, como país vencido na I GUerra Mundial, a Hungria perdeu 2/3 do seu território. No meio do fogo cruzado entre comunistas, republicanos e monarquistas, a família decidiu que seria melhor tentar a vida em outro lugar. Três filhas casadas partiram primeiro, com seus maridos. Como a rota começava pela Itália, onde embarcavam no primeiro navio que fosse para a América, uma delas foi parar na Argentina e as outras duas, que estavam juntas, nos Estados Unidos. Meses depois Suzana se despediu das quatro restantes, que acabaram ficando no Brasil. Ela própria partiria com o caçula assim que recebesse a indenização pela morte do marido, que já fora determinada pela Justiça. Só que neste meio tempo os comunistas venceram e, além de não receber, ela também não conseguiu mais sair. E foi assim que uma das bisavós maternas da Pereira foi parar atrás da cortina de ferro. Ou melhor: a cortina de ferro é que se instalou em volta dela.


A IMPORTÂNCIA DO TRATADO DE TRIANON SOBRE A EXISTÊNCIA DA PEREIRA.

No final do Século XIX, quando a Transilvânia ainda era parte do território húngaro, certo casal vivia não muito feliz por lá: além de ter seu patrimônio seguidamente dilapidado pelas dívidas de jogo de um dos filhos mais velhos, a mãe engravidou novamente aos cinqüenta anos de idade e não gostou nem um pouco da idéia. Não sei qual era a posição da família no Império Áustro-Húngaro mas sei que, se não era importante o suficiente para ser morta na ocasião da queda, tinha cacife bastante para que um simples caçula recebesse o título de conde.
Um conde, aliás, que ficou trancado para fora do próprio país quando a Hungria teve que ceder o território da Transilvânia para a Romênia no Tratado de Trianon. E como o jovem conde, então com 16 anos, se recusava a servir o exército romeno, estes meus bisavós maternos que você vê na foto não se opuseram a que ele fugisse. E ele fugiu para cá.

28 junho 2007

LER EMAGRECE.

Sim, é verdade:

"Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha reforçou o antigo princípio da mente sã, corpo são (...) A pesquisa, encomendada pela cadeia de livrarias britânica Borders, comparou as calorias necessárias para se ler diferentes tipos de livros. O resultado foi uma lista das obras que mais ajudam a emagrecer." (Leia a íntegra da matéria, que foi publicada pelo Terra Notícias em 14 de junho.)

Das duas, uma: ou a Pereira está lendo muito errado, ou com ela isso não funciona.





A propósito: solicitamos (a quem couber a carapuça, porque já não nos lembramos para quem emprestamos) a imediata devolução de nossos exemplares de "o Código Da Vinci" e "Anjos e Demônios". Acredite: é por uma calça justa.

Onde é que já se viu uma árvore que dá cachorro?

No Blablablas da Pereira, é claro. Esta aqui foi registrada pela Correspondente Especial da Pereira em Bragança Paulista. A cadelinha foi colhida assim que amadureceu, vive feliz com uma família da região e atende pelo nome de Clara. A árvore está em flor novamente e seus proprietários aguardam ansiosos o momento de saber se o próximo fruto será macho ou fêmea.

Da Correspondente Especial da Pereira na festa de São João da cidade de Joanópolis.

Veja só que magnífica oferta de quitutes típicos em uma legítima festa de São João! A Pereira nem imagina como e quando essa tradição começou, mas o fato é que as suas Correspondentes Especiais para Assuntos de Festividades Juninas em Joanópolis estiveram na Praça da Matriz no último final de semana e registraram as novidades pra você. Com chicretes e tudo.

26 junho 2007

Grandes implicâncias acerca de pequenas coisas (algumas nem tão pequenas assim):

- Pernas cruzadas no transporte coletivo urbano
(é isso mesmo: se for em trens ou ônibus de viagem pode cruzar as pernas à vontade que a Pereira não acha ruim).

- Mulher sentada no último banco do ônibus
(sabe aquele banco de 5 lugares que fica lá no fundo, encostado no vidro traseiro? Talvez nem Freud explique, mas a Pereira acha muito feio quando vê uma mulher sentada lá).

- Gente comendo na rua
(se a pessoa parar pra comer, tudo bem. Mas se ela continuar andando e mastigando, a Pereira implica e nem sabe explicar porque).

- Qualquer frase que comece com “veja bem”.

- Telemarketing pelo celular.
(se o telemarketing “normal” já enlouquece qualquer um, quando é pelo celular a Pereira sai do sério. Sobre abordagens telefônicas, tempos atrás circulou um texto ótimo pela Internet: a vingança do usuário.)

- Intervalo comercial igual ou maior que o bloco do programa.
(todos os canais fazem isso, mas quando é na TV a cabo a Pereira fica especialmente furiosa. Afinal, é uma programação que ela está pagando pra ver.)

- A novela das 9 ainda ser conhecida como novela das 8.

- Rojões, bombinhas, morteiros
e outros quetais barulhentos típicos desta época do ano.

- Motorista ou motociclista que acelera quando eu estou atravessando a rua
(oras, se o sinal está fechado pra ele e a gente está bem no meio da faixa, qual seria o motivo para acelerar, além de nos fazer pensar que o sinal abriu? Detesto isso.)

- Vendedor(a) que se aproxima perguntando se é pra mim ou pra presente.

- Gente que fala gerundês.
(essa história de “não vai estar tendo”, “pra que possamos estar encaminhando” e outros quetaisandos já deu o que tinha que dar há mais de 5 anos. De lá pra cá, se não falar português claro a Pereira simplesmente faz de conta que não entende. E, por falar nisso, você já leu os manifestos contra o gerundismo do Ricardo Freire? Então esteja clicando no link e lendo, porque você não pode estar perdendo!)

- Vendedor(a) que já chega perguntando qual é o meu nome.

- Barriga de fora numa cidade como São Paulo, em pleno dia de semana.
(é, a coisa tá feia! Rararará!)

- Gente que tem mania de cumprimentar com “bom dia” só porque já passou da meia-noite.
(bom dia por que?)

- Complicação verbal (ou escrita) desnecessária.
(a Pereira prefere trocar em miúdos para que todos entendam tim-tim por tim-tim).

- Emprego de palavras injustificada e desnecessariamente adaptadas de outras línguas.
(Eu não sou radical como os portugueses, para quem o mouse é rato, o site é sítio e por aí vai. Mas veja o caso da palavra “customizar”, por exemplo. O que explica essa necessidade de customizar, se no Brasil a personalização não é nenhuma novidade? Por mais chique que seja, a Pereira prefere deixar as coisas do jeito dela em português bem claro, pra não dar nó na língua e nem na cabeça de ninguém).

Por hoje é só, mas aposto que amanhã vou me lembrar de outras.

25 junho 2007

Altered books ou: o Campioni não pára de fazer arte.





Tem jeito mais bonito de enfeitar os próprios livros e também o blablablas? Se você ficou com vontade de aprender, saiba que a técnica faz parte do curso que o Campi ministra em O Design Animado, ali na Vila Madalena. Clique e anote o telefone e o e-mail.

Coisa de cinema



As várias lojas da Livraria Cultura no Conjunto Nacional foram reunidas e agora ocupam os espaços que, tempos atrás, abrigavam o cine Astor e o cine Rio. Um programão não apenas pra quem gosta de livros, cds e dvds, como também para quem aprecia as boas soluções de arquitetura.
Dá gosto ver tanta gente de todas as idades tão à vontade num ambiente que transpira inteligência e informação por todos os poros.
Comentário: ouvi uma pessoa se queixar do choro de uma criança. Eis aí uma coisa que não me incomoda. Afinal, embora o som atingisse outros pontos, a criança não estava "sendo arrastada" pelos pais por entre prateleiras totalmente desinteressantes para ela, mas sim brincando no setor de literatura infantil (que, no entender da Pereira, é o lugar mais adequado do mundo para mostrar às crianças que existe vida divertida além da televisão).

E depois de tanta Cultura, o Spaghetti à Parisiense do tradicionalíssimo Frevinho.

A fome (ou a gula) me fez esquecer de fotografar o spaghetti. Mas em compensação, como pela primeira na vida encontrei o Frevo da Augusta praticamente vazio (quem mandou almoçar naquela hora?), deu pra registrar o local sem incomodar ninguém. O carro-chefe da casa é o Beirute à Moda, mas depois que descobri o Spaghetti à Parisiense, confesso que nunca mais pedi outro prato por lá. Não espere a mesma receita de uma cantina, mas saiba que essa é uma das delícias desta cidade que ajudam a Pereira a manter sua cinturinha de ovo de Páscoa. Quando passar por lá, não deixe de tomar um choppinho (que é nota 10 com estrelinhas douradas e tudo).

Em campo, o aniversário da Luciana Ribeiro.

Não sei ao certo quem teve a idéia do bolo, mas sei que foi uma surpresa para a minha amiga Luciana, que é palmeirense roxa (ou seria verde?). Uma surpresa linda, pra lá de adequada e deliciosa, diga-se de passagem. Até eu, que não sou de futebol, invadi este campo mais de uma vez. Que coisa feia, Pereira!

Mais duas da série "nem por decreto".



Pelo que se vê nas vitrines e nos pés, por aí, parece que essa moda não vai acabar tão cedo. Disgusting! Mas, aproveitando o reflexo do vidro, compare os delicados modelitos da segunda foto com o par de All Star que, numa feliz coincidência, apareceu sobreposto. Eis aí um bom exemplo de que, em se tratando de moda, na maior parte das vezes menos é mais.

23 junho 2007

Chi! Ouvi dizer que a Ferrari batida não é uma Ferrari, mas sim uma réplica.

Eu nem sabia que réplicas de Ferrari existem, mas algumas línguas dizem por aí que aquela que bateu na Marginal, semana passada, é uma delas. Se for verdade, será que o dono também tem um Rolex? Rararará!

21 junho 2007

O eletrodoméstico da mulher moderna.



Se, sozinha, uma amiga da Pereira já é um caso sério, quando duas se juntam desandam a fazer a arte. Desta vez, o chão ficou que é uma beleza (e fique sabendo, Dona Marieta, que eu tenho um sapato igualzinho ao seu!). Rararará!

20 junho 2007

Onde já se viu talheres que se transformam em anéis e pulseiras de arrasar?

Nas mãos do Campioni, é claro. E além dessas peças incríveis, O Design Animado tem muito, muito mais. Se você ainda não conhece, está quebrando a cabeça à toa na hora de escolher um presente diferente de verdade. Por isso, ouça a recomendação da Pereira e passe logo por lá: Rua Fidalga 182, Vila Madalena.

19 junho 2007

E por falar em criatividade, que tal um pouco de musculação artística?

Aposto que você nunca pensou em fazer um curso de desenho e pintura para se reconectar com as suas próprias energias criativas. Então saiba que o Campioni (que além de ser artista premiado também foi Diretor de Criação da Pereira e do seu Correspondente Especial para Assuntos Artístico-publicitários) também orienta cursos exatamente assim. Iniciado ou não, o aluno aprende a perder o medo de se expressar artisticamente, permitindo-se errar e abrindo os olhos para beleza ao redor.
As aulas acontecem no charmoso galpão-ateliê de O Design Animado. Confira: (0**11) 3815-6841 - odesignanimado@terra.com.br

18 junho 2007

São Paulo, Capital.

Onde já se viu um grupo cavalgando tranqüilamente pelas ruas de São Paulo? Só mesmo no Blablablas da Pereira! O Correspondente Especial da Pereira para Esportes Eqüestres e Assuntos Afins transitava pela região Sul da cidade quando registrou o passeio pra você. Enquanto isso, eu continuo me perguntando: cadê a tão comentada selva de pedra?

16 junho 2007

No meio do caminho tinha uma árvore. Tinha uma árvore no meio do caminho.







Onde é que já se viu uma Ferrari batida em plena Marginal do Pinheiros, em São Paulo? No Blablablas da Pereira, é claro. E o Correspondente Especial da Pereira para Assuntos de Acidentes Non-sense com Carros Importados - que chegou ao local dois minutos depois do ocorrido - registrou até a árvore pra você.
Comentando o acidente em notícia publicada no UOL, a reportagem da Folha OnLine disse que "ainda não há confirmação sobre as causas do acidente ou o motivo que levou o motorista a deixar o local." Mas, para isso, a Pereira (acha) que tem uma boa explicação: se você estivesse dirigindo uma Ferrari a quase 200 km por hora, perdesse o controle do veículo, batesse numa árvore e destruísse uns 500 ou 600 mil reais sem machucar ninguém, ficaria parado em plena Marginal esperando mais o quê?
Para a Pereira, a única coisa que de fato não ficou bem esclarecida foi a razão pela qual o seu Correspondente Especial para Assuntos etc estaria transitando por aquela região justamente num sábado, pouco depois do meio-dia. Mas isso é um outro assunto que ela resolve off-line.

12 junho 2007

Clique para ampliar e veja o nome da passarela. Pois é.


Não tenho nada contra homenagear o Marcelo Fromer. Muito pelo contrário, já que sempre fui fã. Por isso mesmo, toda vez que passo pela Juscelino Kubitschek e vejo isto, me irrito. Afinal, dar a uma passarela de pedestres o nome de alguém vitimado por atropelamento é, no mínimo, de péssimo gosto. E se a intenção era a de fazer um alerta, pior ainda: melhor teria sido construir uma passarela de pedestres na Avenida Europa. E batizá-la como “Passarela do Museu” ou algo assim.

09 junho 2007

Jabuticabeira também é cultura.

Esta aqui fica na Livraria da Vila, fazendo sombra para as mesinhas do bar. Imperdível.

Mais uma da série "cadê a selva de pedra?"

Região sudoeste de São Paulo. Esta é a paisagem que se vê dos fundos de um edifício que fica na Faria Lima. Ao fundo, o espigão da Paulista.

Auditório Ibirapuera - frente

Auditório Ibirapuera - saguão

Auditório Ibirapuera - verso

Dentro da porta vermelha, um palco para abrigar uma orquestra inteira. Se você ainda não foi até lá, clique na foto para ampliar e calcule o tamanho pelos cavaletes que estão na parte inferior, à esquerda. Bravísssimo! E, como bem lembrou um dos nossos visitantes em seu comentário, melhor do que apenas ver é aproveitar para "ouvir": confira a programação em www.auditorioibirapuera.com.br e aproveite!

Nem por decreto.

Não sei quem é que anda inventando moda ultimamente, mas tenho um comentário a fazer: disgusting!

Nem por decreto II, a missão.

Não entendo como qualquer pessoa com mais de 12 anos de idade pode ter a bárbara coragem de usar um treco desses a não ser, talvez, pra lavar o quintal ou na privacidade de um centro cirúrgico. Pessoalmente, eu não usaria nem sequer nestas circunstâncias.
Os entusiastas dão a velha desculpa do conforto. Não existe ninguém mais favorável do que eu ao conforto, tanto que há anos adotei o velho e bom All Star como “uniforme”. E, como não poderia deixar de ser, fui amplamente criticada por aqueles e aquelas que, até então, acreditavam que em nome do bom gosto e da feminilidade “mulher não sente frio” e “mulher não tem dor nos pés”. Tudo bem: os tempos mudam, as pessoas mudam, os costumes e comportamentos sociais mudam e eu também sou favorável a mudanças. Mas juro que não sei o que pensar quando vejo até mesmo respeitáveis pais de família desfilando "confortavelmente" suas crocs coloridas por aí. Disgusting outra vez. E viva a Melissinha.

07 junho 2007

Você viu o pôr-do-Sol de hoje?

O Blablablas da Pereira não apenas viu, como registrou pra você. Clique na foto se quiser apreciar (ou depreciar) melhor. Em tempo: o sol está se pondo mais ou menos na direção do Palácio do Governo, no Morumbi: região sul de São Paulo.

Repare no reflexo do lado oposto.

E repare também no helicóptero que está no centro da foto. Agora imagine no focinho de quem foi que ele manobrou para pousar e sair do heliponto. Eis aí um Esquilo que mete medo na Pereira.

05 junho 2007

Clique para ampliar e confira: cadê a tal "selva de pedra"?

Região Sul de São Paulo (você reparou que o trecho mais poluído parece ser justamente o Paraíso? Pois é, tem coisas que nem o Blablablas da Pereira consegue explicar pra você.